A partir do dia 2 de dezembro de 2012 estará em pleno funcionamento
domingo, 25 de novembro de 2012
quarta-feira, 21 de novembro de 2012
terça-feira, 20 de novembro de 2012
MEMÓRIA, PATRIMÔNIO E IDENTIDADE
A memória está presente em monumentos, documentos, manifestações ditas folclóricas, músicas, paisagens, datas e personagens históricos, obras de arte, relatos orais e outros suportes. É uma importante ponte entre passado e presente, ponte esta que atua na manutenção da coesão de grupos e instituições formadoras da sociedade, uma vez que define o lugar de sujeito que ocupamos nesta sociedade. Diante da necessidade urgente de salvaguardar o patrimônio histórico-cultural do município de Nossa Senhora das Dores (SE), as memórias dorenses, vítima de décadas de descaso, foi criado o Projeto Memórias (2003), dele o Informativo Cultural Memórias Dorenses (2005) e, depois, a Associação “Nossa Senhora das Dores dos Enforcados” (2006), entidade que hoje já conta com reconhecimento de utilidade pública nas esferas municipal e estadual e é, desde 2010, o único “Ponto de Cultura” do Médio Sertão Sergipano, chancela dada pela Secretaria de Estado da Cultura e pelo Ministério da Cultura por meio da concorrência em edital público e que garante o apoio financeiro a algumas atividades como oficinas, exposições, produção do filme “O Fogo do Cajueiro” (que resgata a história do cangaço no município), publicações as mais diversas etc. Seguindo a proposta do Projeto Memórias, os escritores e historiadores João Paulo Araújo de Carvalho, Luís Carlos de Jesus e Manoel Messias Moura estarão lançando no próximo dia 13 de dezembro o livro “Memória, Patrimônio e Identidade”. Com mais esta obra, os autores buscam, como instrumento de promoção da dorensenidade (a identidade dorense), dar ao grande público acesso às pesquisas que os mesmos vêm desenvolvendo desde o surgimento do Projeto Memórias, há quase 10 anos. Estas pesquisas ensejaram a escrita de vários artigos, muitos deles publicados no informativo “Memórias Dorenses”, na Revista Perfil e em blogs e sites diversos, mas alguns inéditos, artigos que agora estão reunidos em livro.
JOÃO PAULO ARAÚJO DE CARVALHO: Professor das redes municipal, estadual e particular, com graduação em História pela Universidade Tiradentes, especialização em Educação e Patrimônio Cultural em Sergipe pela Faculdade Atlântico e mestrado em História pela Universidade Federal de Pernambuco. Como escritor, é autor de dezenas de artigos publicados em livros e periódicos, bem como do livro “Freguesia de N. Sra. das Dores (1858-2008): 150 anos de história e devoção”. É pesquisador da história, com destaque para religiosidade, cangaço e outros temas, sendo um dos fundadores e coordenadores do Projeto Memórias de N. Sra. das Dores.
LUÍS CARLOS DE JESUS: Professor de Ensino Fundamental e Médio, das redes públicas estadual e municipal. Graduado em Licenciatura Plena em História pela Universidade Federal de Sergipe e Pós-graduado em Gestão Educacional pela Faculdade Pio X e em Ensino e Identidade Cultura de História de Sergipe pela Faculdade Atlântico. Sócio-fundador do Projeto Memórias e da Associação de Incentivo a pesquisa e cultura Nossa Senhora das Dores dos Enforcados.
MANOEL MESSIAS MOURA: Nascido em 1971 na Fazenda Tingui, município de Nossa Sra. das Dores (SE), Manoel Messias Moura é graduado em História pela Universidade Estadual Vale do Acaraú, membro fundador e coordenador da Associação de Incentivo à Pesquisa e à Cultura “Nossa Sra. das Dores dos Enforcados” (Projeto Memórias), tendo sido premiado várias vezes em concursos de redação a nível estadual e nacional. Manoel Moura tem também vários trabalhos publicados, é professor de artes plásticas, poeta cordelista, e artesão. Já exerceu na construção civil os ofícios de pintor, pedreiro, armador, eletricista, encanador e carpinteiro. Hoje, além de pesquisador da história local, atua como comerciante no ramo da alimentação.
segunda-feira, 19 de novembro de 2012
terça-feira, 20 de novembro de 2012
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
quinta-feira, 13 de setembro de 2012
JUQUINHA: UM AMIGO QUE SE FOI, UM EXEMPLO QUE FICA
Ainda criança conheci um dos mais importantes personagens da história de Nossa Senhora das Dores. Naqueles idos da década de 1990, ouvia atentamente meu avô - o senhor Orestes Souza de Carvalho - falar de um homem que, na opinião dele e da maioria dos de sua geração, havia sido o maior administrador público que a cidade, criada em 1920, conheceu. O argumento usado por meu avô para convencer-me de sua versão era o fato de que ninguém, até então, tinha calçado tantas ruas, construído tantas escolas e, o mais importante para ele, demonstrado tanto zelo pela coisa pública. Afinal, afirmava (e continua afirmando ainda hoje) que o então prefeito Antônio Cardoso de Oliveira se fazia presente no canteiro de obras a fiscalizar e orientar os operários para que os recursos fossem aplicados sem desperdício e com a mais alta qualidade na matéria-prima implementada. Além do mais, chamava sua atenção o fato de que o prefeito fiscalizava, pessoalmente, inclusive aplicando multas que irritavam alguns, a limpeza e a organização das ruas da cidade e do município. Após conhecer S. Juquinha por meio da memória de meu avô, tive a oportunidade de pessoalmente ser apresentado a ele. O jovem daquela época, então, passou a chamá-lo de “general”, pois, na mente daquela criança de menos de 10 anos de idade, aquela figura de fala e fisionomia firmes só podia ser um “general”. E o “general” logo nomeou-me “capitão”. Essa imagem, do exemplo de homem público que havia conhecido a partir do meu avô e depois nas idas e vindas pelo calçadão da Getúlio Vargas, ficou durante muito tempo em minha mente. Ao tornar-me um catador de histórias passei a mergulhar ainda mais na trajetória desse personagem cuja história confunde-se com a da própria cidade. E essas pesquisas solidificaram ainda mais em minha mente a imagem construída na infância, a de um homem sério, honesto e zeloso pela coisa pública, querido, admirado e respeitado pelos familiares, amigos e adversários políticos. Ele nasceu no dia 15 de novembro de 1922, na fazenda Poço dos Paus, município de Capela. Filho de Francisco Cardoso de Oliveira e dona Maria Clarice de Oliveira, aos quatro anos de idade mudou-se com a família para N. Sra.das Dores, onde seu pai havia adquirido, dois anos antes, a fazenda Riacho da Areia. Passaram, então, a residir no povoado Volta onde o menino Juquinha conheceu suas primeiras letras pelas mãos da professora Maria da Glória Santos, a mesma que se tornou patrona da escola do povoado Gentil—construída pelo prefeito Antônio Cardoso. Ingressou na vida política em 1951, quando foi eleito vereador pelo PSD para o quadriênio 1951-1955, tendo recebido mais de 400 votos (algo expressivo tendo em vista o pequeno eleitorado da época). Em 1967, assumiu o cargo de Prefeito de N. Sra. das Dores pela ARENA-2. Exerceu o cargo durante os anos 1967 e 1971, tendo tido o apoio do Governo do Estado, na pessoa de Lourival Baptista (1967-1970), com quem a Prefeitura fez diversas parcerias com vistas à realização de benfeitorias na cidade. Dentre as principais obras de sua administração vale destacar: construção de um Matadouro Modelo, o mais moderno do Estado na época, no bairro “Cruzeiro Velho”; reforma da Pç. da Matriz; calçamento na Av. Lourival Batista, Pç. Joel Nascimento, Rua Edézio Vieira de Melo, Pç. José Barreto de Souza, Av. Augusto Franco, dentre outras; construção do Centro de Supervisão Escolar, hoje DRE´05; reforma do Estádio “Lourival Baptista”, atual “Ariston Azevedo”; construção de escolas nos povoados Sapé, Ascenso, Gentio, Bravo Urubu e outros; e a mais importante delas, a construção do prédio do Ginásio “Tertuliano Pereira de Azevedo”, hoje Colégio Cenecista Regional “Francisco Porto”, que proporcionou a muitas gerações de dorenses o acesso ao ensino secundário, antes somente possível aos ricos que podiam pagar para seus filhos estudarem em Aracaju. Juquinha, eu sou um dos frutos dessa sua ação, pois, sou ex-aluno desta escola que você não deixou ser extinta. Devido a essa destacada atuação como prefeito de N. Sra. das Dores foi homenageado, em 1969, no Iate Clube de Aracaju, como o melhor administrador público do Estado de Sergipe naquele ano. Sua simplicidade não o envaideceu por causa deste reconhecimento, que ele dizia ser “coisa de Lourival”. Não Juquinha, não foi “coisa de Lourival”, você mereceu esta justa homenagem. Ele nasceu Antônio Cardoso de Oliveira, mas ficará imortalizado em nossa memória como Juquinha, simplesmente Juquinha, pois, simplicidade era uma de suas marcas, exemplo de amigo e de homem público, exemplo de honestidade. Afinal, como ele mesmo dizia: “Eu cumpri com o meu dever. E quem cumpre com seu dever merece ter valor.” E é com esta certeza de dever cumprido que até hoje Juquinha é reverenciado por todos os dorenses, independente de idade e filiação político-partidária, pois, mesmo aqueles que não vivenciaram sua administração, como eu, podem acompanhá-la por meio da memória dos mais velhos que o apontam como um dos maiores homens públicos que Dores já viu surgir, um homem leal, honesto e zeloso com a coisa publica, um homem com muitos predicados. Predicados reconhecidos até mesmo por seus adversários, os quais sempre foram tratados com urbanidade, com respeito. Juquinha, você não morreu, os heróis não morrem, ficam para sempre vivos na memória dos homens de bem! Obrigado pelo seu exemplo e pela sua amizade! Descanse em Paz meu “general”, seu que neste momento você está nos braços do Pai, ao lado daqueles que você tanto amou! Esta é uma pequena homenagem do seu amigo, o “capitão”! N. Sra. das Dores (SE), 12 de setembro de 2012. João Paulo Araújo de Carvalho
domingo, 9 de setembro de 2012
segunda-feira, 13 de agosto de 2012
N. SRA. DAS DORES NA ROTA DO CANGAÇO: história, cultura e turismo
CONVITE O Projeto Memórias tem a honra de convidar V. Sa. para participar do Simpósio e Exposição N. SRA. DAS DORES NA ROTA DO CANGAÇO: HISTÓRIA, CULTURA E TURISMO que será realizado no próximo dia 31 de agosto de 2012 no auditório da Câmara de Vereadores, a partir das 19 horas. O evento busca discutir a presença do cangaço no município e a exploração turística de seus lugares de memória e contará com exibição de documentário e palestra do escritor Archimedes Marques, que na oportunidade estará lançando seu Livro LAMPIÃO CONTRA O MATA SETE. Você é nosso convidado especial! Cordialmente, Projeto Memórias
Postado por PROJETO MEMÓRIAS - N. S. DORES/SE às 06:52
terça-feira, 10 de janeiro de 2012
NO RAMO DA ALIMENTAÇÃO
Em breve os dorenses contarão com uma nova opção no ramo da alimentação, num local diferente e que garantirá a tranqüilidade de todos os freqüentadores. Uma boa higiene e a qualidade dos produtos serão um passo intermediário para atingirmos um resultado maior, a satisfação do nosso futuro cliente e conseqüentemente o sucesso desse novo empreendimento.
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