quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

NPD Encerra Curso de Continuidade Cinematográfica

terça-feira, 13 de dezembro de 2011                     hNPD Orlando Vieira | Aracaju-SE

Rua Lagarto | nº 2161 | Bairro Salgado Filho | 79 3211-1505Na última sexta, 9, teve fim o curso de Continuidade Cinematográfica realizado pelo Centro Audiovisual Norte-Nordeste | CANNE, em parceria com a Secretaria de Estado da Cultura de Sergipe e a Fundação Municipal de Cultura e Turismo | Funcaju, através do NPD Orlando Vieira | Programa Olhar Brasil. As aulas, que aconteceram durante cinco dias na Biblioteca Pública Epifânio Dória, contaram com explanação teórica e exposição de filmes.

Quem participou pode ver quão complexa pode ser a continuidade. Para Amanda Lemos, o curso supriu uma necessidade imensa. “Foi muito enriquecedor, pois não sabíamos muita coisa sobre essa área que é fundamental para o sucesso de qualquer produção cinematográfica. Aprendi muito,muito mesmo, e pretendo colocar todo esse novo conhecimento em prática”, disse.


Manoel Messias, que veio de Nossa Senhora das Dores para participar, não esconde a satisfação. “As aulas superaram minhas expectativas. A ministrante tem muita experiência, nos passou uma bagagem ótima, o que fez o curso ser muito proveitoso. Vim do interior e vou levar as informações que adquiri aqui”, comemorou.
 
                                                                         Adelina Pontual.

Retirada e adaptada:Site NPD http://npdorlandovieira-aju.blogspot.com/

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

DE VOLTA A DELEGACIA: Vizinho Ataca Outra Vez


O proprietário do Bazar da Arte e representante do Projeto Memórias Manoel Messias Moura fora convocado a prestar esclarecimento na Delegacia de polícia de Nossa Sra. das Dores, assunto: barulho produzido pela atividade de música do Projeto Memórias realizada nas dependências do Bazar da Arte, local gentilmente cedido pelo proprietário para que essa obra social tão relevante acontecesse. Vale lembrar que tais atividades foram suspensas há muitos dias pelos coordenadores da referida instituição em respeito ao vizinho reclamante, pois bem, pensava-se que depois de “quebrar as cordadas dos violões dos alunos, furar as peles dos instrumentos de percussão, entupir os trompetes e as flautas desses,” o problema estaria assim sanado, engano! Pois nessa terça-feira dia 13 de dezembro estavam lá na delegacia de polícia de Nossa Sra. das Dores respondendo pelo “crime de formação de bons cidadãos” Manoel Messias Moura, acompanhado de alguns alunos da oficina de música e do também coordenador do Projeto Memórias, o Professor João Paulo Araujo de Carvalho dando apoio moral.
No entanto, cabe aqui algumas perguntas: havia necessidade desse vizinho expor mais uma vez a constrangimentos os donos da residência, os alunos do Projeto, e os que estão a frente da referida instituição, mesmo depois de as atividades terem sido suspensas? Será que esse vizinho nunca incomodou as demais aulas do lado de cá com o som de seu carro alto e outras coisas mais vindas do lado de lá, que por sinal seria   vergonhoso para ele se aqui fosse citadas? Será que ele quando lava o seu carro se preocupa em não jogar a água dentro da casa onde funcionam as atividades do Projeto? As imagens gravadas de tais ações feitas por esse cidadão do não deixam ninguém mentir! A quem esse cidadão quer atingir afinal? Sim! Pois a intimação estava endereçada ao Proprietário do Bazar da Arte e não a instituição que supostamente o incomodou com barulho de música.
É bem verdade que esse sentimento de insatisfação e ódio nutrido pelo Proprietário do Bazar da Arte ou pelo Projeto Memórias por parte de tal vizinho não é compartilhado por alguns membros de sua própria família, pois dias antes, a sua esposa procurou Manoel Moura em sua residência para pedir desculpas pelas “atitudes insanas de seu marido”, palavras dela, ressaltando a importância do trabalho social ali desenvolvido pelo Projeto e acrescentando que não tinha nada haver com as atitudes dele e que muitas vezes o aconselhou e que se sentia melhor quando ouvia os alunos do Projeto Memórias tocar os seus instrumentos, disse ainda que "não precisava ele ter enviado a policia na casa de ninguém, pois não estavam lidando com bandidos ou com delinqüentes, que era só um grupo de crianças em uma atividade sadia e que uma boa conversa era o suficiente para não haver nenhum tipo de problema".           
Por fim, ela classificou a “atitude do marido como sendo de uma pessoa de pouca cultura, de uma pessoa que deve aprender a viver e a conviver, especialmente com as coisas boas mesmo que essas incomodem um pouco”. Contudo, Mostrou-se aberta a um acordo de convivência, enfatizando que a atividade de música “não deveria parar, pois esses meninos precisam disso”, inclusive citando um caso de dois meninos conhecido dela cujo comportamento mudou depois de se envolverem com música, sentimento esse compartilhado por Manoel Moura e demais membros do Projeto Memórias, que nesses últimos dias vem sentindo o amargo gosto da “VITÓRIA” do referido vizinho. Portanto, nessa ultima visita a delegacia de policia ficou configurada a seguinte situação: a paz entre os vizinhos ou o vizinho, se restabeleceria com a suspensão do “barulho”, pois o código civil proíbe barulho excessivo. Se foi excessivo, tenho as minhas dúvidas, a única certeza que temos e que como sempre, respeitaremos sim os direitos dos vizinhos, mesmo sabendo que os nossos muitas vezes não foram e não estão sendo respeitados.
Por Manoel Moura

sábado, 12 de novembro de 2011

O PROJETO MEMÓRIAS DIALOGA COM A POLÍCIA SOBRE SUAS ATIVIDADES


Representantes do Projeto Memórias estiveram nessa sexta-feira dia 11 de novembro de 2011 a conversar com o Sargento do destacamento policial militar de N. Sra. das Dores, José Ronalço Ramos sobre as reclamações feitas contra ao Memórias por alguns vizinhos, reclamações essas que tem a ver com as atividades (oficinas) de música desenvolvidas  pela referida instituição.
Mostrando-se solidário a nossa causa, Ronalço Ramos enfatizou a relevante contribuição que o Projeto dar a Nossa Sra. das Dores dizendo as seguintes palavras: “agora que estou sabendo do que se trata vejo que é uma coisa boa pra cidade, eu gosto de cultura, sempre que posso estou participando de palestras e demais atividades culturais, isso é muito bom para os jovens”.
Em seguida, o sargento forneceu explicações sobre a sua abordagem dias antes na sede do Projeto, deu as devidas orientações no sentido de encontrarmos meios de continuar as atividades evitando choque com a vizinhança e estabelecer se possível um acordo de convivência com a outra parte envolvida, de modo que uma das alternativas citada durante a conversa com o Sargento foi a de notificar por escrito a comunidade local a cerca dos dias e horários da realização de tais atividades e criar critérios para isso. Assim sendo, o Projeto Memórias agradece ao Sargento José Ronalço Ramos pelas palavras de apoio, pelas orientações, e por gentilmente se colocar a disposição de todos.  


OBS:Vale dizer que, lamentavelmente tais atividades foram suspensas até que tudo se resolva. Esperamos que o bom senso das pessoas prevaleça.    

Por Manoel Moura

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

DESABAFO

DESABAFO

Estou muito triste, sim, muito triste mesmo! Pois nessa Sexta-feira, dia 4 de novembro de 2011 a viatura da Polícia Militarde Nossa Sra. das Dores parou defronte a sede do Projeto Memórias que fica situada nas dependências do Bazar da Arte. O fato é que os membros do referido Projeto tem nos últimos anos trabalhado voluntariamente em prol do desenvolvimento intelectual da nossa população, e em especial dos nossos jovens, o que por sua vez os protegem de situações de risco, pois bem, acontece que um grupo de adolescentes que são atendidos de forma gratuita por essa instituição foram impedidos de ensaiar algumas músicas que seriam apresentadas no dia seguinte em um dos colégios da nossa cidade.

Sem saírem da viatura, os policiais chamaram os meninos e disseram que eles tinham que parar o barulho ou do contrário iam levar os instrumentos para a delegacia, o que eles alegaram: “os vizinhos” ligaram reclamando, detalhe, os policiais não revelaram quem fez a reclamação,foi o que me contaram os jovens, pois eu estava no momento da abordagem em uma sala editando um vídeo e não vi o ocorrido. Daí pergunto, o mais adequado não seria os, ou “o vizinho” entrar em contato com os representantes da Instituiçãoe quem sabe estabelecer um acordo de convivência antes de ameaça-los enviando a polícia? Será que esses vizinhos, ou o vizinho que reclamou não é um daqueles cujas ações refletem a personalidade de um individuo prepotente, orgulhoso e sem maiores preocupações com o próximo e ao meio ambiente?

O que efetivamente encontraram os policiais ao chegarem no local? Um grupo de jovens usando drogas, bebidas alcoólicas, fazendo sexo ilícito e planejando assaltar as casas dos vizinhos e as suas também? Encontraram esses policias, armas ou instrumentos musicais nas mãos desses adolescentes? Daí eu pergunto a vocês policiais e amigosprotetores da nossa sociedade, e pergunto também aos, ou porque não dizer, ao meu caro vizinhoreclamante, qual é o barulho que perturba mais, as baquetas feita de uma nobre madeira tocando a pele de uma bateria ou o som de um tiro de fuzil adentrando numa janela e atingindo um inocente? Tiro esse que pode muito bem ser acionado por um jovem cujas oportunidades e habilidades tenham sido castradas por atitudes irrefletidas, por um posicionamento meramente egoísta e insano.

Será que os vizinhos, ou o vizinho, é daqueles que já se acostumou com o barulho irritante das sirenes das ambulâncias levando para os hospitais vítimas de atos violentos praticados por certos jovens? Será que não são “esses” uma construção nossa?O que grita mais alto, um acorde de uma guitarra bem tocada ou o soar desafinado da sirene de uma viatura policial perseguindo jovens bandidos e perigosos? Diante do que o mundo apresenta aos nossos jovens, é ou não é relevante o apoio a iniciativas como essa, apresentando possíveis soluções para os eventuais problemas que nos acomete?
Poderiam os policiais ter ido embora sem procurar no ato da abordagem osresponsáveispelo estabelecimento e pela referida instituição a fim de expor a situação dialogando com a outra parte envolvida?

Bem, o fato é que estamos “errados mesmo”, somos efetivamente culpados por não termos dinheiro para construir uma sala acústica para os nossos alunos, e nem mesmo sede própria, somos culpados por eles saírem tristes com os seus instrumentos nas mãos lamentando o ocorrido, somos culpados por nossa cidade não ter um local adequado para os nossos jovens exprimir os seus talentos artísticos, sim, talvez sejamos culpados por muitos deles se tornarem bandidos perigosos, daqueles que matam pais de famílias inocentes para roubar, daqueles que matam sem piedade aqueles que são pagos para nos proteger, vocês policiais.
Sim, talvez mereçamos mesmo ir presos por “perturbarmos” a ordem pública, e de lá da delegacia sermos encaminhados aos magistrados, processados, e condenados pelo crime de formação de bons cidadãos.

Bem, são exatamente três oras da manhã, estou com a cabeça doendo muito, a gastrite a mil, o estômago dói demais, e do meu olho está descendo uma água ardida que alguns chamam de lágrima, e essas caem nos mais variados formatos, lamento, revolta, tristeza, angustia, muito pesar...

Manoel M. Moura


sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Dores e a Bacia do Rio Japaratuba/Expedição e Visita

Notícias
19/10/2011 às
 
Dores e a Bacia do Rio Japaratuba/Expedição e Visita

CBHJ se Reuniu em Dores / A Bacia do Japaratuba
No dia de hoje (19-10), o Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio Japaratuba (CBHJ), que é composto por membros da sociedade civil, e de representantes de órgãos governamentais, esteve reunido na cidade de Nossa Senhora das Dores.

A data escolhida coincidiu com a semana de comemorações alusivas aos 91 anos de elevação da Vila de Nossa Senhora das Dores para a categoria de Cidade. Já às 07h30 era feito o que foi denominado de “Acolhida”, quando representantes e convidados começavam a se reunir no Bazar da Arte, onde fica situada a sede do Projeto Memórias Dorenses, local previamente convencionado para sediar o início da programação da 1ª Edição do CBHJ em sua 3ª visita técnica.

A acolhida em sua sequencia consistiu na amostra literária, com exibição de vídeos sobre recursos hídricos; as falas, da Presidente do CBHJ, Rosa Cecília Lima Santos, falando sobre o papel do CBHJ; dos representantes da DESO, encerrando com a palavra do prefeito de Dores, Aldon Luiz. Às 08h20 era feita uma visita à Estação de Tratamento da Companhia de Saneamento de Sergipe (DESO), local onde alunos e professores puderam observar cada etapa do tratamento da água antes de chegar até o consumidor, e assim todos tiveram a oportunidade de tirar dúvidas.

À hora do encerramento da 3ª visita técnica da 1ª expedição do CBHJ, a presidente do Comitê, convidou o Prefeito Aldon Luiz, que agradeceu a todos e conclamou quanto à importância da conscientização das pessoas no trato com o meio ambiente. O Presidente do Projeto Memórias Dorenses, Manoel Moura, também participou do encerramento do evento, quando na oportunidade falou que o processo de degradação dos mananciais do município não são exclusivos do nosso tempo, pois na segunda metade do século XIX, o “Código de Postura da Vila de  Nossa Senhora das Dores, no seu artigo 10 constava em forma de lei punição para aqueles que depredassem as chamadas nascentes  do ‘Brejo’, hoje conhecidas como ‘Pedreiras. Completou a fala ressaltando a importância dos Comitês
para a preservação dos mananciais(...).          

ASCOM- Prefeitura Municipal de Nossa Senhora das Dores- Se.Antônio Carlos Rocha-Jornalista Profissional Diplomado-DRT610-Sindijor-Fenaj-MTb- Se.



FOTO: Antônio Carlos Rocha
FOTO: Antônio Carlos Rocha

FOTO: Antônio Carlos Rocha
FOTO: Antônio Carlos Rocha
FOTO: Antônio Carlos Rocha
FOTO: Antônio Carlos Rocha

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

SOLIDÃO POVOADA

EDIÇÃO DE IMAGEM: Manoel M. Moura
SOLIDÃO POVOADA
A MÚSICA NOS FAZ VIAJAR PELO VASTO ESPAÇO 
AFLORANDO OS MAIS PROFUNDOS SENTIMENTOS, 
A MÚSICA É TERÁPICA, ENXUGA AS LÁGRIMAS 
DO BRAVO SOLDADO ESQUECIDO NAS TRINCHEIRAS 
DA SOLIDÃO MINADAS DE  GRÃOS DE AREIAS 
LEVADOS PELOS VIOLENTOS VENTOS 
ARRASADORES DO DESERTO QUE É A MINHA VIDA.
AUTOR: Manoel M. Moura
 

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

PROJETO MEMÓRIAS e SEC. de EDUCAÇÃO

Notícias
Postada em 06/10/2011 no site da prefeitura de Nossa Sra. das Dores.
FOTO: Antônio Carlos Rocha


RESUMO DA MATÉRIA

MEMÓRIAS DORENSES E SEC. EDUCAÇÃO DE DORES
UMA GRANDE PARCERIA

A Parceria Projeto Memórias Dorenses e Secretaria da Educação de Dores Consiste num ciclo de Palestras, nos Estabelecimentos da Rede Municipal de Ensino e exposições, o que poderá contribuir para a formação do sentimento da dorensenidade. Em evento realizado na Câmara Municipal de Nossa senhora das Dores, no último dia 30-09, a cultura dorense mostrou que está em grande ascensão.

O evento contou com a presença de estudantes, cidadãos e autoridades, que foram convidados para o evento de grande significância para a cultura local, quando na oportunidade viu-se que a nossa cultura conta com grandes parceiros. Aquela oportunidade serviu para reforçar a parceria já existente entre o Projeto Memórias Dorense e a Secretaria Municipal da Educação do Município de Nossa Senhora das Dores, onde o primeiro tem como um dos membros o professor e mestre em História, João Paulo; já a Secretaria da Educação tem o comando do Secretário Idalício Soares.

Na sua fala, o professor, historiador, poeta, cordelista e artista plástico, Manoel Moura foi enfático ao afirmar que não basta “Ser Dorense”, mas sim, ter identidade com o município, complementado pelo orgulho de ser dorense, o que vem a originar o termo “Dorensinidade”; onde ele mostra que para que se tenha orgulho de ser dorense (de praticar a dorensinidade), tem-se que ter conhecimento da nossa cultura. Apresentou um vídeo mostrando diversas vertentes da cultura dorense, com fotos, vídeo e fundo musical com voz da cantora sergipana Amorosa.

            O professor Luiz Carlos apresentou a todos os presentes a primeira logomarca do Projeto Memórias Dorense. Também relatou que à época (2003), quando o Professor (Mestre) João Paulo estava iniciando os seus estudos (superior) em História, certo dia chegou à sua casa relatando que desejava criar um projeto à altura de promover o resgate da cultura e memória do município, dali por diante estava formada a parceria entre eles e outros que resultaria no “Projeto Memórias Dorense”. A formação do grupo rendeu bons frutos e, como já citado, em 2003 era criado o Projeto; em 2005 era lançado o primeiro jornal, que viria a causar o começo de uma verdadeira revolução na conscientização e resgate da cultura local (...).

 Publicada pelo jornalista Antônio Carlos Rocha.



domingo, 25 de setembro de 2011

A MEMÓRIA QUE TRANSMITE CONHECIMENTO:Ânjelo Matias de Souza


       O senhor Ângelo Matias de Souza de 96 anos de idade recebeu em sua residência no dia 25 de setembro de 2011 os historiadores Manoel Messias Moura e João Paulo Araujo de carvalho com quem conversou durante trina minutos, entre os assuntos, as passagens de bandos de cangaceiros pelo solo dorense. Mais detalhes sobre essa entrevista em breve em matéria escrita pelo historiador e mestre em História, professor João Paulo Araujo de Carvalho. 

Foto: João Paulo A. de carvalho

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Mine-Curso de Astronomia Para Iniciantes



Aula teórica em andamento nas dependências do Bazar da Arte,
sede do Projeto Memórias. Ministrante Nilson S. Santos (geógrafo).

Foto: joão Paulo Araujo de Carvalho


domingo, 28 de agosto de 2011

"Ponto de Cultura produz filme inspirado na história do cangaço em Dores"

24-08-11, 15:06

Ponto de Cultura produz filme inspirado na história do cangaço em Dores

Por Maíra Andrade, da Ascom/Secult

O Ponto de Cultura ‘Memória, Cultura & Cidadania’, da Associação de Incentivo à Pesquisa e à Cultura ‘Nossa Senhora das Dores dos Enforcados’, do município de Nossa Senhora das Dores, está promovendo uma ação significativa para a comunidade local. Trata-se da produção de um filme, denominado ‘O fogo do cajueiro’, que conta a história do cangaço na região. O longa-metragem retrata a entrada dos bandos de Lampião e Zé Sereno na cidade de Dores e fatos marcantes deste período.

O Ponto de Cultura realiza diversas oficinas de artesanato, artes plásticas e música, além de palestras sobre cultura nas escolas. O trabalho inovador em Nossa Senhora das Dores e o empenho dos integrantes em realizar um trabalho digno e de grande relevância histórica para a cidade tem chamado a atenção da população.

Segundo o coordenador do Ponto de Cultura, Manoel Messias Moura, a atividade é bastante significativa, pois reúne um trabalho já consolidado à vertente do audiovisual, que é nova no Ponto. “Foram mais de seis meses de pesquisa até começarmos a escolher as locações, produzir o figurino e preparar os atores. Agora, já estamos começando a gravar algumas cenas que ainda não precisam das vestimentas, e temos gostado muito do início do trabalho”, afirma.

Messias informa que a idéia do filme surgiu através da determinação dos jovens Edson e Igor Santana, que moravam no Povoado Sucupira e realizavam trabalhos amadores de vídeo. “Identificando neles grande talento para o audiovisual e através do Projeto Memórias, buscamos fazer algo que incentivasse ainda mais o talento daqueles aqueles rapazes. Com a conquista do Ponto de Cultura, adquirimos recursos que tornaram o filme ainda mais viável”, observa.

Depois da aprovação no ‘Pontos de Cultura’, o trabalho no Projeto Memórias só evoluiu. Com produção e direção do Ponto e da Mandacaru Filmes, o longa conta com mais de 50 atores e dezenas de figurantes das mais diversas faixas etárias. “Os atores são pessoas da comunidade que já participaram voluntariamente de outras produções da Mandacaru ou que foram descobertos pelo Projeto Memórias através de oficinas e outras atividades. Todos estão atuando como voluntários, não recebem nenhum tipo de remuneração”, explica Messias.

Para a secretária de Estado da Cultura, Eloísa Galdino, o trabalho deste Ponto só reafirma o compromisso e a responsabilidade deste programa com a cultura brasileira. “O ‘Pontos de Cultura’ é uma iniciativa nacional e que beneficia inúmeros agentes culturais pelo Brasil inteiro. Em Sergipe, estamos colhendo cada vez mais os frutos deste trabalho e vendo como programas como este são fundamentais para disseminar a nossa cultura”, avaliou.

Desvendando a história

Por retratar fatos históricos, o filme está sendo muito aguardado pela população dorense, que se empenha e auxilia os produtores nas gravações. “O filme propõe trazer à tona fatos de relevância histórica até então desconhecidos pela maioria das pessoas, atuando assim na valorização do patrimônio histórico local e na construção dos laços de identidade para o povo de Dores”, acentua o coordenador no Ponto, Manoel Messias.

Depois de pronto, o filme será exibido em praça pública e nas escolas, sem qualquer ônus financeiro para o público. De acordo com os organizadores, a iniciativa tende a melhorar o turismo na cidade e a renda da população. “Este é um trabalho diferenciado e inédito no município, já que o cinema é algo novo em Nossa Senhora das Dores. Contar a história da cidade com seus moradores como interpretes e seus encantos como cenário, está sendo sem dúvida, muito prazeroso”, assegura Messias.

Quem também está bastante entusiasmado com a concretização e o bom encaminhamento do filme é Edson Santana, um dos idealizadores da produção. Ele que começou seus trabalhos de audiovisual amadoramente e com uma câmera fotográfica, hoje se aperfeiçoa e se dedica a este projeto que será de grande relevância para a cultura local. “Buscamos através do ‘Fogo do Cajueiro’, resgatar a história do nosso município e incentivar as pessoas na arte. Sinto-me realizado, pois descobri o audiovisual por acaso e fico muito feliz que uma simples brincadeira tenha virado algo tão sério e relevante para Sergipe”, lembra.

Por se tratar de uma produção independente, ‘O fogo do cajueiro’ deverá estar pronto até o final de 2012. Segundo Manoel Messias a ideia é que o filme seja lançado em praça pública. “Esperamos que tudo ocorra como fora planejado para que cumpramos o prazo. A ideia é fazer o lançamento da produção com a presença de pesquisadores do tema em Sergipe e de outros estados. Queremos também a presença de todas as instituições e pessoas envolvidas no projeto”, finaliza Messias.

Sobre o ‘Pontos de Cultura’

Os Pontos de Cultura fazem parte de uma ação prioritária do Programa Mais Cultura, do Ministério da Cultura (MinC), adotado pela Secretaria de Estado da Cultura de Sergipe, que articula várias ações deste programa, através de iniciativas desenvolvidas pela sociedade civil. A iniciativa firma convênios, por meio da seleção por editais públicos, onde os Pontos são responsáveis por articular e impulsionar as ações que já existem nas suas comunidades.

Sergipe conta hoje com 30 pontos espalhados pelo estado. Destes, 14 estão em pleno funcionamento e 16 se preparando para adotar o selo do projeto.
FONTE:

domingo, 14 de agosto de 2011

I MINI-CURSO DE ASTRONOMIA PARA INICIANTES

Arte gráfica: João Paulo Araujo de Carvalho
O "Clube Dorense de Astronomia Órion" dará inicio nessa terça dia 16 de agosto de 2011 das 19-21 horas ao I Mini-Curso de Astronomia que será realizado na sede do Projeto Memórias localizada nas dependências do Bazar da Arte vizinho a caixa d' água nº 199, numa parceria envolvendo o Projeto Memórias,  Livraria  Paper  &  Co. Bazar da Arte e o  doutor em astronomia João Batista Garcia Canalle coordenador nacional da "Olimpíada brasileira de Astronomia" e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro. O curso será ministrado pelo professor Nilson S. Santos (geografo) e contemplará uma turma de 25 alunos que pagaram pela inscrição o valor simbólico de $10,00. Vale ressaltar que os estudantes  não pagaram pelas aulas, apostilas, e ainda receberam de graça os materiais  para a construção de lunetas. 

ESTRUTURA DO CURSO:

Terá a duração de dois meses com aulas teóricas, aulas práticas, exibições de filmes e visitas a pontos estratégicos como as Serras do Boqueirão e Cruzeiro do Século para as observações dos astros. O curso contará com  a participação do historiador Manoel Messias Moura que fará uma abordagem rápida sob o tema: "Como os maias sabiam tanto sobre astronomia?"

  • Inscrições abertas

Texto, Manoel M. Moura

domingo, 17 de julho de 2011

Aquecendo o "Fogo do Cajueiro"

No "Café" do Museu Olimpio Campos em Aracaju por volta das três horas da tarde do dia quatro de julho de 2011, estiveram reunidos os produtores e roteiristas do filme “O fogo do Cajueiro” Manoel Messias Moura, João Paulo Araujo de Carvalho e o diretor do grupo de música (Renantique) medieval Emanuel. A pauta da reunião girou em torno das possibilidades de o “grupo” participar com outros músicos dorenses da trilha sonora do filme acima citado.


Texto: Manoel M. Moura, históriador. 

terça-feira, 21 de junho de 2011

GALOPEIO DE CAVALO DE PAU


      Com o intuito de instigar as nossas crianças a desenvolver uma atividade lúdica, saudável e representativa das nossas tradições, o secretário de esporte do município de Nossa Sra. das Dores Ari Pereira desenvolveu o "Galopeio de Cavalo de Pau" envolvendo crianças  de cinco comunidades, a saber, Bairro Cruzeiro das Moças,  Povoado Gado Bravo Sul, Bairro Matadouro Novo, Bairro Gentio, e alunos da Escola Municipal Arnaldo Rolembergue Garcez, centro.
     As atividades aconteceram no período de 21 de maio a 17 de junho de 2011 e foram divididas em cinco etapas. O "Galopeio de Cavalo de Pau" coordenado Por Ari Pereira  também interagiu  com o “Dia da Cultura na Comunidade” realizado pelo Projeto Memórias no Povoado Gado Bravo Sul (segunda etapa), e contou com o apoio das secretarias de Defesa Social, Educação e Saúde.


Apoio cultural do Bazar da Arte e Projeto Memórias

segunda-feira, 20 de junho de 2011

ASSISTA AO VÍDEO: Flauta doce com Vitor Manoel Santos Moura

Acione o link:
www.youtube.com/watch?v=dk6TNeca3-4

CENAS GRAVADAS NO DIA 12 CONTINUAM AQUECENDO “O FOGO DO CAJUEIRO”


No dia 12 de junho de 2011, a equipe do Projeto Memórias e os câmeras da Mandacaru Filmes (Igor e Edson Santana), se deslocaram até o povoado Cachoeirinha que fica na zona sul do município de Nossa Senhora das Dores para mais um dia de gravação de cenas que comporá o “filme O Fogo do Cajueiro”. Os trabalhos tiveram início às oito e meia da manhã e se estenderam até as onze horas com o apoio e a participação de pessoas da referida comunidade.
A senhora Maria Francisca de Santana e Edilvania dos Santos Silva, ambas moradoras do povoado Cachoeirinha participaram como atrizes em uma cena em que o enredo remete a um elemento de grande expressividade na história da economia dorense, a cultura do algodão, elemento que durante muito tempo disputou espaço com a pecuária, aspecto também trabalhado nas cenas dos vaqueiros gravadas no dia 04 de junho na fazenda São Paulo, adjacências do Povoado Junco. 
Para articular as cenas em questão, os coordenadores do Projeto Memórias Manoel Messias Moura e João Paulo Araujo de Carvalho contaram com a ajuda de Valtênio Santos Santana que durante a semana, fez a “limpeza” da locação, preparou as atrizes e reuniu objetos de época para serem usados nas cenas tornando praticas as ações planejadas. Outro sim, depois de assistirem o material gravado, a produção do filme deu como positivo os trabalhos realizados naquele dia.

Por Manoel Messias Moura, historiador.

FOTOGRAFIA DE "O FOGO DO CAJUEIRO"

Foto: João Paulo Araujo de Carvalho

segunda-feira, 13 de junho de 2011

Orion e Memórias promovendo cultura na noite dorense


Essa matéria foi retirada do http://informativopensadoresblog.blogspot.com/

DOMINGO, 12 DE JUNHO DE 2011


Cultura em alta na noite deste sábado 11/06, na Câmara Municipal de Vereadores de Nossa Senhora das Dores. União de ideologias entre o Projeto Memórias e o Clube de Astronomia Dorense – ORION. Foram comemorados os 152 anos de Emancipação Política do Município.
O evento foi iniciado com a apresentação do grupo musical Ediberto Andrade e, logo após, aconteceu o lançamento do cordel Fogo do Cajueiro, do Artista Plástico e Escritor / Poeta Manoel Moura.
O ORION realizou uma explanação sobre o eclipse lunar que ocorrerá na próxima quarta-feira dia 15/06 ao entardecer. Explicou também a diferença entre o eclipse lunar e o solar.
A comemoração não acabou por aí, houve a exibição do filme Nordeste Sangrento, do diretor Wilson Silva. Esse filme foi gravado na cidade de Maruim e no povoado Cajueiro (povoado do município de N. Sra. das Dores) no ano de 1963. E, para finalizar, o Projeto Memórias e a Mandacaru Filmes mostram sua produção em parceria: exibiram o trailer do filme O FOGO DO CAJUEIRO (mesmo nome do cordel). Esse filme estreará em 2012 e promete revelar muitos talentos.



Você contra mais informações sobre o Projeto Memórias e o Club Orion nos respectivos blogs:
Por Ibernon Macena
Fotos: João Paulo